segunda-feira, 24 de setembro de 2012



O que é Comunicação?


As comunicações são o centro gravitacional de todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia comunicação. Um grande número de problemas pode ser ligado à falta de comunicação - saber qual é o problema já é ter meia solução.
Comunicar bem não é só transmitir ou só receber bem. COMUNICACÃO é troca de ENTENDIMENTO, e ninguém entende ninguém sem considerar além das palavras, as emoções e a situação em que fazemos a tentativa de tornar comuns conhecimentos, ideias, instruções ou qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.



Comunicação Escrita

Na era do fax, computador e internet são inúmeras as maneiras das pessoas se comunicarem de forma rápida e prática, para qualquer canto do mundo. Mas a principal dificuldade enfrentada não está em como utilizar a tecnologia, uma vez que o domínio da informática é praticamente total, e sim em se fazer entender claramente tanto na linguagem falada como na escrita. Não é só o veículo que usamos para nos comunicar que conta, mas também a forma, o conteúdo e a linguagem que utilizamos para isso.
Às vezes, conforme o veículo utilizado, o documento redigido e até as palavras e formas de tratamento usadas não são as mais indicadas para a situação. Seja um simples bilhete, um email, ou um documento oficial, o fato é que nem sempre a linguagem corresponde à formalidade ou informalidade do assunto, ou a estrutura de texto escolhida é a mais adequada.
Tal como falar, escrever é um recurso que precisa ser aprendido, e ambos, estão intimamente ligados, pois são atividades que trabalham com a palavra. O fato de alguém saber ortografia, ou seja, saber escrever as palavras com pequeno número de erros, não significa que esteja pronto para escrever qualquer texto.
O treinamento é essencial para o bom desempenho da escrita.
Todos os grandes escritores afirmam que a leitura é a base da arte de escrever. Ler é interpretar símbolos gráficos de maneira a compreendê-los; a leitura, constitui uma das cinco atividades fisiológicas básicas (pensar, falar, ouvir, escrever e ler). Essas atividades linguísticas estão relacionadas entre si: o pensamento é expresso pela fala, recebido pela audição, gravado pela escrita e interpretado pela leitura. Mas apesar desta relação, escrever e falar exigem técnicas diferentes. Por mais perfeita que seja, a transcrição da fala para a escrita não consegue fazer com que esta atinja o colorido da fala.


Organizando idéias




Para organizar as ideias, o ideal é esboçar um roteiro antes de iniciar a redação, como abaixo:
  • Escolha do assunto - O tratamento do assunto depende do objetivo que você deseja alcançar. Não há assunto que não possa ser abordado de diversas maneiras e sobre o qual não se possa escrever uma série de prós e contras.
  • Lista de ideias - Escolhido a assunto, e determinado o objetivo, é necessário preparar uma lista de pensamentos, uma relação de todas as ideias a serem incluídas que tenham relação com o assunto: fatos, argumentos, citações, comparações, lembretes, opiniões, exemplos e números.
  • Plano - O primeiro passo é extrair da lista as ideias que parecem mais importantes, seguindo uma ordem cronológica ou de prioridade, e depois fixar-se naquelas que deseja aprofundar.
  • Esboço - A redação do esboço é muito importante para registrar, sem a obrigatoriedade do texto final, a fluência de ideias que podem se perder com a organização imediata. Com o esquema, é possível reorganizar as ideias, colocando-as na sequência lógica, gerando uma composição

frase de Will Smith

Infelicidade
Se existe uma coisa que...
O que você tem, todo mundo pode ter, mas o que você é... ninguém pode ser.
Quando alimentamos mais a...
"As pessoas querem te ver bem,
mas nunca, melhor que elas."
Existem momentos em que as palavras são desnecessárias, apenas o silêncio nos é a resposta.
"Enquanto Deus for meu chão,
Não há quem me derrube."
Não existe caminho novo, existe um novo jeito de caminhar.
O amor é o maior sentimento que pode existir entre dois seres humanos, então nunca diga que ama sem realmente ter certeza que você senti isso. Pois, o amor é eterno e você pode estar apenas apaixonado
Nem sempre o verdadeiro vencedor é o que venceu a luta; mas sim, aquele que lutou com dignidade.
Um cachorro não precisa...
Mario Quintana
A consciência tranquila...
E quando você tem fé,...
"O tempo deixa perguntas, mostra respostas,
esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o tempo
traz verdades."
Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta.

Sorrir

Se vamos ter rugas, que...
Promete que nos veremos logo, promete que isso não ficar assim, e que toda essa distância não vai roubar você de mim.

Um verdadeiro vencedor

"Vencedor não é aquele que
sempre vence, mas sim aquele
que nunca para de lutar."

Nosso erro é ...

"Nunca é tarde para recomeços.
Pior que errar, é não querer mudar."

Essa é a diferença !

É preciso coragem para...
As pessoas têm que entender que bonita não é gostosa, inteligente não é nerd, tímida não é santa e comer é para comida e não para mulher!
O mundo não está...

Charles Chaplin
Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor.

Dalai Lama

Frase de Steve Jobs



Você sabe qual é o motivo do meu sorriso todos os dias?
A primeira palavra dessa frase.

Anti-social

Prefiro ser chamada de anti-social do que fingir que gosto das pessoas.

A vida é um eco

 Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo.
O que é verdadeiro...
Quando tudo nos parece...
Talvez eu não tenha...
Sou 50% anjo. Os outros...
De mim você pensa o que...
Quem muito se ausenta,...
Forte é aquele que não...
Deixe o seu sorriso mudar...

Caio Fernando Abreu



Chaolin

Chaplin
A aos poucos a vida vai...
Dê a quem você...
E quando eu estiver...

Mário Quintana


Mário Quintana
O que está por fora nem...
Sou maduro o bastante...
Obrigado meu Deus por...
Não é a dor que nos...
Não chore porque...

Como num filme


  Não foi difícil cair nas graças de Seu Amalfi. Direto, sincero, amoroso, foi logo falando de sua vida, com um jeito meio solto, especial, como quem vai montando uma seqüência de cenas em nosso pensamento. De início, estáticas e em preto-e-branco, e, aos poucos, em impulsos coloridos. Depois de uma ou outra pergunta, quase nem precisei falar mais nada. Apenas ouvir, entregar-se à brincadeira da memória era o que bastava.
Ele foi contando, contando e imagens foram se instalando em mim como quem entra em um filme.
"Esse cheirinho de café pendurado no vento leve conduz a meu tempo mais antigo.
Pensei ouvir bem baixinho um fiapo de uma canção napolitana e tudo veio à tona. Logo lembrei-me de minha mãe torrando café, fazendo o pão, a macarronada. Bem que procuro não pensar muito para não marejar os olhos.
O começo de tudo foi na Itália. De lá vieram meus pais. Fugidos do horror da guerra, acabaram por fazer a vida aqui em São Paulo, onde nasci.
É a partir dessas lembranças que minha cabeça parece uma máquina de fabricar filmes.
Recordo muita coisa. Não só do que minha mãe contava, mais ainda das que eu vivi.
Lá pelos idos de 1929, com cerca de sete anos de idade, era menino feito. Minha vida era um misto de cowboy com Tarzan. Onde hoje fica o Shopping Center Norte era só mato, água e muita, muita terra. Era lá meu paraíso. Meu e dos meus amigos: o Vitorino, o Zacarias... Vivia para jogar futebol, nadar, pescar e caçar passarinhos.
Uma brincadeira de que gostávamos muito era “chocar o trem”. Sabe o que é isso?
Era subir rapidinho no trem em movimento. Ele andava bem devagar, é claro, levando pedras da Serra da Cantareira para construir a cidade. Com o tempo seu trajeto se encheu de bairros: Tucuruvi, Jaçanã, Vila Mazzei, Água Fria e mais o que há agora. Lembra aquela música do Adoniran? Tem a ver com esse trem...
Da escola não gostava tanto. Não era um bom aluno, mas era esperto, vivido. Isso sim. O que acabava ajudando em muitas situações... Em um abrir e fechar dos olhos da memória lá estão a escola, o corre-corre das crianças e todos eles, intactos e em plena labuta do dia: Dona Albertina, Dona Isabel, Seu Luís, os professores. Ainda o Seu Peter, o diretor, e Seu Luigi, o servente. Quantas vezes em meio à cópia da lousa, que seguia plena em silênci o e dever, disparava um piscar enviesado para meus companheiro s de time. Quebrávam os as pontas dos lápis e com o descaramento e a falsa pretensão de de ixarmos todos eles apontadinhos para a letra ficar bem desenhada e bem bonit a nas nossas brochuras, lá íamos nós, atrás da porta e com a gilette em punho, armar em cochichos a melhor estratégia para o próximo jogo. Tudo lorota!
Meio moleque, meio mocinho, sempre dava algum jeito de arranjar um dinheirinho para ir à Voluntários, uma das poucas ruas calçadas do bairro, nas matinês do cine Orion.
Meu figurino era feito por minha mãe: uma camisa clara, bem limpa e passadinha com ferro de brasa. Com meus colegas ia ver o que estava em cartaz. Bangue-bangue era o melhor. Lembro-me do BuckJones, do Rin Tin Tin, do Roy Rogers e mais uma porção daqueles bambas do momento. Também me recordo do cine Vogue e de Seu Carvalho, seu dono e operador, que, ao constatar a enorme fila na bilheteria, dizia para nós, garotos, com certo orgulho solene, só haver lugares em pé. Entrávamos mesmo assim. Depois de alguns minutos já tínhamos nossos lugares escolhidos e... sentados. No escurinho do filme começado, queimávamos um barbante malcheiroso que fazia todo mundo desaparecer de nosso lugar preferido. Comédia pura, não é?
Com o passar dos anos, veio o tempo do trabalho para valer. De aprendiz de químico tornei-me o titular na fábrica de perfumes dos libaneses. Fiz de tudo lá: brilhantina, rouge, pó-de-arroz, produtos muito usados na época. Veio também o tempo do namoro sério e, com ele, o cinema com sorvete a dois. Minha vida era um filme de aventuras, mais que outra coisa. Tive de vencer muitos obstáculos. E foi um bom tempo assim.
Construir uma família não é fácil, mas, como se sabe, o amor sempre vence.
Como nos filmes de amor, acabei me casando em technicolor e em cinemascope, como um galã, com minha Mercedes, mais bonita que Greta Garbo ou qualquer outra estrela de Hollywood. Com ela comecei a freqüentar o centro de São Paulo. Íamos de bonde elétrico, descíamos na Praça do Correio e andávamos de braços dados pelos pontos mais elegantes da cidade.
Misturados aos carros que pertenciam a gente muito rica, estavam os cabriolés, uma espécie de carroça puxada a cavalos... Na Avenida São João estavam os melhores cinemas: o Marabá, o Olido, com seus camarotes e frisas. Quantos filmes! “O Canal de Suez”, “O Morro dos Ventos Uivantes”, “E o Vento Levou!”. Vejo-nos direitinho, como em um musical indo para a cidade de bonde. O condutor, o Delmiro, mais parecia um bailarino, um Fred Astaire tropical, por conta dos trejeitos, malabarismos de corpo que fazia ao parar, descer, cumprimentar, receber as pessoas, acomodá-las e, enfim, conduzir o bonde.
Era mais que um motorneiro. Esse era um show à parte!
Se bem me lembro, o cinema me acompanhou a vida inteira. Isso porque sou do tempo do cinema mudo, veja você, onde os violinos e o piano faziam nossa imaginação ouvir as vozes e sentir as emoções dos artistas que passavam rápidos nas telas. Depois veio o cinema falado e para nós isso era a maior e a melhor invenção. Olhando para o que se passou, constato que fui um bom freqüentador das telas. Com chuva ou com sol!
Até nossa primeira filha, com poucos meses de idade, não impedia nossa diversão preferida! Era nossa figurante proibida. Íamos ao Bom Retiro, ao cine Lux. Lá eu conhecia todo mundo e sentávamos com a menina nos braços bem na ultima fila, caso precisássemos sair às pressas para acalmar um choro repentino. Assistimos a tantas histórias e nossa menina dormia profundamente. Quase sempre.
Talvez por conta de trabalho, das exigências da vida, dos cuidados com a família e mesmo com a facilidade da televisão, acabei me dando conta de que fiquei muito tempo sem ir ao cinema. Engraçado, agora que estou praticamente sozinho, em conseqüência das perdas que a vida nos traz, o cinema volta com toda a força. Não perco quase nada do que passa nos shoppings perto de cas a. Tudo é mais confo rtável, imenso. Mas tudo é mais barulhento, apressado e real dem ais. Não sobra muito tempo para sonharmos.
Mesmo assim, quero ir a outros cinemas desta cidade que cresceu e cresce tanto. O jeito é me armar de um celular para que minha filha não fique tão preocupada comigo por causa dessas minhas novas aventuras cinematográficas."
Quando releio o que está escrito, não sei onde está o que o Seu Amalfi me contou e onde está o que projetei de sua vida em mim. Engraçado mesmo! Perdi-me nos labirintos da imaginação, onde o presente e o passado se fundem em um só desenho. A memória brinca com o tempo, como em um filme, como uma criança feliz.
Antonio Gil Neto, escritor paulista.
Texto escrito com base no depoimento do sr. Amalfi Mansutti, 82 anos
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sobre Memória

   O gênero literário valioso como MEMÓRIAS compreende, além  dos dados pessoais e biográfico, valiosos depoimentos histórico em que se registram fatos políticos e sociais, paisagens, costumes e tendências artísticas.
   Dá-se o nome  de MEMÓRIAS ao gênero literário em que o autor,  quase sempre em prosa, relato o que recorda, tanto de sua vida  como dos acontecimentos marcantes ao contexto em que ela transcorreu. As memórias próprio memorialista e são, por isso, trabalho próximo à autobiografia e o  diário.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Criação literária


A criação é um exercício de transformação. Não só transformação externa, mas aquela individual que ocorre internamente durante o processo de criação e que leva a uma releitura do mundo.
Ela pode ser fruto de uma reflexão racional ou sensorial:
“Sou um guardador de rebanhos,
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.”

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Um dia de Iago

  Certo dia, Iago saiu ás seis  horas de casa para ir trabalhar . Chegou la ás seis  e meia  , mas seu chefe chamou-lhe em sua sala ,e disse:
   -Iago, pela sua competência lhe darei um dia de folga.
    Iago agradeceu e saiu ás pressas para convidar sua família para ir a praia ,pra comemorar.
    Então, pediram uma pizza  á moda da casa, para comer á tarde, á beira do mar,á frente de uma  paisagem incrívil, a beira do mar.
    a medida que o tempo passava, ele percebia que aquela era a vida que gostaria de levar.
  Conversou com sua família e deixar a cidade para morar ne praia, pois vio que ali não teria muito estresse; e,também,  por causa do ar poluído,ou sejá ,teria uma qualidade de vida melhor.
  E assim  ele se mudo, e foi muito feliz